sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Análise e interpretação de textos


Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. Mas, como aprender a ler? Lendo. 
Alguém que deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, entrar na água. O mesmo
 ocorre com a formação de um leitor: se ele não se dedicar ao exercício da leitura, 
debruçando-se sobre poemas, notícias e crônicas de jornal, romances, ensaios etc.,
 jamais aprenderá a ler.

Mas a verdadeira leitura pressupõe compreensão. Não basta passar os olhos sobre as

 palavras, mas é preciso entender o significado delas - ou, pelo menos, aproximar-se
 do que o autor pretende transmitir. E, depois, para realmente analisar o objeto da nossa
 leitura, devemos proceder à identificação das características, dos atributos, das
 propriedades do texto.

Textos denotativos - um ensaio, uma dissertação, uma notícia ou reportagem - são

 escritos em linguagem conceitual. Esse tipo de texto - racional, que se apoia em
 conceitos, leis, princípios ou normas - pede do leitor uma postura objetiva.

Já os textos conotativos - a poesia e os gêneros de ficção, incluindo algumas crônicas

 - exigem de nós uma postura subjetiva, pois são escritos em linguagem poética.
 Ou seja, são textos que exploram aquele conjunto de alterações ou de ampliações 
que uma palavra pode agregar ao seu sentido literal (ou denotativo). Os meios para se
 alcançar esse tipo de expressão envolvem as diversas figuras de linguagem, a criação
 de personagens e uma infinidade de associações entre os vocábulos, criando, muitas
 vezes, um mundo à parte. 

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