quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PERÍODO COMPOSTO


As orações podem ser constituídas da seguinte forma:                                                                                      Períodos simples » são aqueles formados por uma só oração.                                                                      Exemplo:                                                                                                                                                      O mar estava calmo. (Aparece apenas um verbo: estava. Logo, período simples).                                             Períodos compostos » são aqueles formados por duas ou mais orações.                                                 Exemplo:                                                                                                                                         A sessão começou calma e terminou agitada. (Aparecem dois verbos: começou e terminou. Logo, período composto).                                                                                                                                               O período composto pode ser classificado em: Coordenação; Subordinação.                                                                         Nessa aula falaremos sobre Período Composto por Subordinação, cujo período é formado por uma oração principal e uma oração subordinada.                                                                                                      As orações subordinadas podem ser: - oração subordinada substantiva, - oração subordinada adjetiva; - oração subordinada adverbial.
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS e SINDÉTICAS                                                                     O Período Composto se caracteriza por possuir mais de uma oração em sua composição.                                           Sendo Assim:                                                                                                                                                    - Eu irei  à praia. (Período Simples)
- Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)    
Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de coordenação ou uma relação de subordinação. Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, mas têm ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de:                                                                                                                                                                - Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)                                                     Podemos dizer:                                                                                                                                            1. Estou comprando um protetor solar.
2. Irei à praia.
Separando as duas, vemos que elas são independentes. É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação. Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Assindéticas e Sindéticas.
Coordenadas Assindéticas
São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.                                                                                                                                   Coordenadas Sindéticas
Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS


                                                                                                                                                
1. Os pronomes pessoais retos ocupam o lugar de sujeitos da oração,enquanto os pessoais oblíquos substituem os objetos diretos ou indiretos. Ex.: Ela irritava-nos com sua maneira de agir.
2. Os oblíquos o, a, os, as são empregados para substituir objetos diretos e acompanham VTD ou VTDI.
Todos condenavam a pobre mulher. = Todos a condenavam.
3. Os oblíquos lhe, lhes são usados para substituir os objetos indiretos e acompanham VTI ou VTDI.
Devo favores ao vizinho. =  Devo-lhe favores.
CONTRAÇÕES PRONOMINAIS
Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes contraem-se com os oblíquos o, a, os, as, da seguinte forma:
me + o      = mo
me + a      = ma
me + os      = mos
me + as      = mas
te + o        = to
te + a        = ta
te + os        = tos
te + as        = tas
lhe + o      = lho
lhe + a      = lha
lhe + os      = lhos
lhe + as      = lhas
nos + o     = no-lo
nos + a     = no-la
nos + os     = no-los
nos + as      = no-las
vos + o     = vo-lo
vos + a     = vo-la
vos + os     = vo-los
vos + as      = vo-las
lhes + o    = lho
lhes + a    = lha
lhes + os    = lhos
lhes + as     = lhas

COMBINAÇÕES VERBO-PRONOMINAIS
® com os pronomes o, a., os, as pospostos ao verbo, observe que:
1.     as formas verbais terminadas em r, s, z perdem essas letras e o oblíquo precede-se de l ( lo, la(s)):
amar + o = amá-lo ; propôs + o = propô-lo ; refiz + os = refi-los
2.   se a forma verbal terminar em nasal, o oblíquo precede-se de n (no, na, nos, nas):
amam + o = amam-no ; põe + as = põe-nas ; dão + os = dão-nos.
2.     a desinência –mos (1ª pess. pl.) perde o –s final quando seguida de –nos.
     Ex.:  amamo-nos ; damo-nos as mãos.

Dele/ dela  ¹  de ele / de ela
  ® Não deve haver a contração da preposição de com o pronome ele quando este tem valor de sujeito do verbo infinitivo. Observe:
A pasta é dele e nela está o meu caderno.
Em vez de ele usar o próprio caderno, usou o meu.
® O mesmo ocorre se depois da preposição houver artigo determinando substantivo:
Este é o momento de as pessoas se conscientizarem de que a democracia está consolidada em nosso país.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Educação na Era Digital


Educação e Internet – Uma evolução no aprendizado

A Educação é uma das áreas mais motivantes para a implementação de novas práticas através do uso das novas tecnologias, em especial as da chamada web 2.0.
Educação e Internet, uma ótima idéia
Um dos principais objetivos a serem alcançados é permitir que especialmente os professores possam ter contato com novas tecnologias e usufruam dos seus benefícios. A tecnologia abandona seu papel de mundo novo, distante e secreto para muitos e passar a ser companheira do professor, que passará a usá-la em seu dia-a-dia, dando asas a sua imaginação, utilizando a criatividade a seu favor, fortalecendo o processo pedagógico envolvido no aprendizado.
Um dos inúmeros benefícios constatados é que ao utilizar essas ferramentas disponíveis na chamada web 2.0, tanto o professor quanto os alunos envolvidos participam de uma interação, gerando conhecimento, e que essa experiência pode ser enriquecida com a participação de outros, como por exemplo alunos e professores de outras turmas.
Também podemos pensar que o conhecimento gerado pode ser utilizado por outros, como alunos e professores até de outras escolas, criando, assim, nos demais envolvidos, uma fonte de inspiração para melhores trabalhos, fazendo com que todos possam aproveitar o conhecimento gerado e, através desse conhecimento, gerar novos conhecimentos.
Vamos a exemplos práticos?
Andei pesquisando na Internet e achei vários casos práticos e interessantes de uso da web 2.0 na educação, que cito abaixo com pequenas adaptações:
·    Twitter: Um professor que envia informações curiosas de grandes nomes da matemática, estimulando os seus alunos à pesquisa, a troca de ideias, gerando conhecimento. Em outro caso, um professor promove um concurso entre seus alunos de forma que eles mandem uma frase sobre um determinado assunto, que pode ser uma matéria ou um gênio da Humanidade, por exemplo. Escolhida a frase, ela servirá para um debate, deixando os alunos se aprofundarem no assunto, fazerem colocações e escolher a melhor participação. O prêmio? Que tal um livro?
·    SMS: Um professor envia torpedos para um grupo de alunos com pequenos exercícios, incentivando a pesquisa sobre a sua matéria, ou manda resumos do conteúdo dado na sala de aula. Quem é jovem e não gosta de se envolver com essa tecnologia? Será que isso aproxima o professor dos seus alunos?
·    Blog: Um professor cria um blog e disponibiliza diversas informações sobre as matérias que leciona na forma de textos livres, fotos, áudio e vídeos. Permite que os seus alunos participem criticando e sugerindo temas, publicando textos também e participem de discussão, além de disponibilizar o download de livros, textos, dentre outros.
·    Fórum: Um grupo de professores cria um fórum para estimular a discussão de vários tópicos ligados às matérias dadas em sala de aula, incentivando a discussão e a participação em grupo.
·    Laptops: Um professor leva um laptop para sala de aula e passa vídeos próprios ou até tenta visualizá-los em sites do tipo YouTube, todos ligados a uma determinada matéria dada em aula, por exemplo. Mostra aos alunos uma aula dinâmica através de uma nova forma de aprendizado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Twitter: uma ferramenta para ensinar síntese e coesão textual - por Camila Monroe (camila.monroe@abril.com.br)

CAPACIDADE DE SÍNTESE No Colégio Hugo Sarmento, alunos do 7º ano exercitam a coesão textual contandohistórias com começo, meio e fim noTwitter. Após lerem muitos microcontos,reescreveram textos autorais longos até chegarem a 140 caracteres - ou menos.
Misto de blog e rede social, o Twitter virou febre na internet e agora ganha status de ferramenta pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa. Usado como meio de comunicação e informação, o site só permite textos de, no máximo, 140 caracteres. O que é bem pouco (para efeito comparativo, a primeira frase desta reportagem tem exatamente o tamanho permitido). As postagens precisam ser sintéticas para caber nesse espaço reduzido e elas têm uma função comunicativa real (o que é fundamental ao trabalhar com produção de textos na escola). Não é exagero nenhum chamar os tuítes (como as postagens são conhecidas) de um novo gênero textual.

Um dos primeiros artigos científicos a investigar as possibilidades didáticas dessas publicações foi escrito pelas professoras Mirta Castedo e Natalia Zuazo, da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina. Em Culturas Escritas y Escuela: Viejas e Nuevas Diversidades, elas mostram como o Twitter permite trabalhar com versões reduzidas de notícias e de contos. "O professor pode usá-lo para gerar interesse na construção de composições curtas e explorar diferentes funções nos textos, como informar, gerar reflexão e criar situações de humor", explica Natalia. As reflexões das professoras argentinas deram origem a esta reportagem.
O que a turma pergunta
Posso abreviar para caber mais palavras?
Não. O intuito é usar a ferramenta com fins didáticos. O trabalho deve ter algumas exigências iniciais e a escrita formal é uma delas. Isso deve ser bem combinado com os jovens na apresentação dos objetivos. Diga a eles que, assim como na produção inicial, no papel, e nas demais atividades de escrita, é trabalhada a forma correta das palavras. Mesmo sendo na internet, a intenção no novo trabalho é a mesma. Explique que o conto tem um leitor como destinatário, e o texto precisa ser inteligível - as abreviações usadas na internet muitas vezes confundem.
Qualquer assunto pode se transformar em um tuíte

Para começar o trabalho, apresente aos estudantes diferentes modelos de contos curtos, que podem vir dos vários livros escritos e, claro, de uma boa pesquisa no Twitter . Há uma série de perfis dedicados exclusivamente aos microcontos, como @marcelinofreire e@microcontos. "É importante diversificar os autores e enredos. Conhecer todo esse universo mostrará aos alunos as diversas possibilidades. Eles podem escrever sobre qualquer coisa de que gostam", diz Samir Mesquita, escritor paranaense que já publicou dois livros de microcontos.

No artigo sobre o tema, Mirta ressalta a necessidade de trabalhar a função do Twitter e o que muda quando a rede é utilizada. Segundo ela, além das perguntas fundamentais para atividades com qualquer gênero (para quem estou escrevendo? Qual o contexto da escrita?), é preciso considerar o processo de produção e as características da internet, como a interatividade e os comentários. Isso pode enriquecer muito as discussões.

A publicação dos textos na rede permite múltiplas leituras. Quanto mais pessoas lendo, maiores são as possibilidades de interpretação. Isso dá mais riqueza ao texto. "O que escrevemos em um microconto é apenas 10% da história. O resto se constrói na cabeça de quem lê", explica Mesquita. "A palavra implícita e a pausa de uma vírgula ou de um ponto, por exemplo, proporcionam diferentes impactos sobre os leitores, como qualquer grande obra tradicional", conta ele. Mais do que contar uma história, contos curtos têm o poder de sugeri-la.

No Colégio Hugo Sarmento, em São Paulo, o professor Tiago Calles percebeu a utilidade que o Twitter poderia ter em suas aulas de Língua Portuguesa. Ele escolheu trabalhar a escrita autoral de microcontos - que em uma definição possível são histórias curtas e objetivas, sem muitos elementos narrativos. "Os estudantes sabiam que o texto que escreveriam estaria publicado na internet e seria lido por muitas pessoas. A partir daí, a dedicação foi tanta que começaram não só a policiar os errinhos mas também discutir com os colegas formas de melhorar o conto", explica.

Discussões como essas devem ocorrer desde o início da produção, mas até elas começarem cabe ao professor apontar maneiras de melhorar e diminuir o texto. "É importante que, no começo, os alunos não fiquem restritos aos 140 caracteres, mas que escrevam um conto comum, pensando que ele precisará ser sintetizado", explica Jorge Luiz Marques, professor do Colegio Pedro II, no Rio de Janeiro. Os alunos precisam de tempo para praticar. Começar limitando a escrita reduzirá a capacidade criativa e não oferecerá um exercício tão efetivo de síntese do que foi redigido.

Outro bom uso do Twitter é a reescrita de notícias com o mesmo objetivo: refletir sobre a síntese. Os alunos podem ouvir ou ler algumas delas e replicá-las em 140 caracteres. "É um bom trabalho para as séries finais, já que também inteira o jovem sobre o que está se passando no mundo", diz Marques.

sábado, 6 de agosto de 2011

Dia a dia – como se escreve

A expressão “dia a dia”, oportuniza-nos relembrar um pouco mais acerca das particularidades inerentes ao Novo Acordo Ortográfico. Partindo dessa premissa, analisemos alguns detalhes relevantes: 
Antes do referido advento, “dia-a-dia”, como podemos perceber, era grafado com hífen, ora representando um substantivo composto cujo sentido semântico se atém a “cotidiano”. Tal fato ocorria justamente para se diferenciar da locução adverbial, cuja acepção semântica se refere a “todos os dias”.
Contudo, cumpre dizer que, no que tange à ortografia, hoje ambos os vocábulos são grafados de forma idêntica, independentemente do sentido. Dessa forma, torna-se imprescindível nos atermos à regra que bem exemplifica a mudança em questão: as palavras compostas que possuem entre seus termos um elemento de ligação (representado por uma preposição, artigo ou pronome) já não mais requerem o emprego do hífen. Além da expressão dia a dia, outras também integram o mesmo pressuposto, como, por exemplo, carne de sol, fim de semana, pé de moleque, lua de mel, entre outras.

Como quase toda regra tem lá suas exceções, há que se ressaltar algumas delas, tais como: água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia; alguns nomes de espécies botânicas e zoológicas, tais como bem-te-vi, cana-de-açúcar, joão-de-barro; e alguns adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como, por exemplo, mato-grossense-do-sul, entre outros.
Quando falamos acerca das novas mudanças é sempre louvável compreendermos que temos até o ano de 2012 para nos adequarmos a elas. Entretanto, quanto mais cedo o fizermos, mais nossa performance linguística se evidenciará de forma plausível.
Voltando ao caso em que “dia a dia” se refere a um substantivo, obviamente que se trata diretamente da morfologia. Quanto à sintaxe, tal expressão pode assumir outros posicionamentos, tais como:

Sujeito:

dia a dia daqueles peregrinos é árduo.
Objeto direto:

Consideramos seu dia a dia muito atordoado.
Adjunto adnominal:

Esses são trajes específicos, destinados ao uso no dia a dia.
A outra expressão que, independentemente de quaisquer mudanças, sempre foi grafada sem o uso do hífen, diz respeito à locução adverbial, fazendo referência a todos os dias, diariamente. Em se tratando de aspectos sintáticos, dizemos que ela ocupa a função de um adjunto adverbial de tempo. Vejamos, pois, um exemplo que bem representa tal ocorrência linguística:

Casos de corrupção, em todas as esferas sociais, aumentam dia a dia. (diariamente) Inferimos que o adjunto adverbial indica a circunstância expressa pelo verbo aumentar (aumentam).

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tire suas dúvidas sobre o Enem 2011

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) abriu as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 às 10h do dia 23 de maio. Os estudantes interessados em participar do processo podem se inscrever até as 23h59 do dia 10 de junho, exclusivamente pela internet. A previsão é que o número de inscritos nesta edição chegue a 6 milhões.
Em seu site, o Inep publicou um guia com perguntas e respostas sobre o Enem 2011. O material traz as dúvidas mais frequentes dos estudantes relacionadas à preparação para a prova, aplicação e correção dos exames e divulgação dos resultados. Veja a seguir algumas perguntas e respostas disponibilizadas pelo Inep.

http://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/enem_2011/

fonte:Terra