Ensinar alunos da EJA é compensador e estimulante
A maior motivação do professor Aires Pergentino da Silva para trabalhar com educação de jovens e adultos (EJA) é ver a "garra" e a força de vontade dos estudantes em querer aprender, em buscar o conhecimento, em valorizar o professor. Formado em física, com pós-graduação em ensino de astronomia, ele atua há 10 anos no magistério e há seis trabalha com EJA.
“Já trabalhei com ensino fundamental, ensino médio regular, e com pré-vestibular, mas minha paixão é a educação de jovens e adultos”, destaca Aires, que leciona física para alunos de ensino médio de EJA na Escola do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Rio Branco (AC). Para ele, que também trabalha na secretaria estadual de educação como técnico curricular de física, o desafio de ensinar na EJA é muito grande, mas ao mesmo tempo compensador e estimulante. “São, na maioria das vezes, profissionais, que entendem o valor do trabalho para a dignidade humana, por isso sabem respeitar e valorizar o professor e qualquer outro profissional”, justifica.
Aires trabalha com EJA na modalidade de ensino a distância. Segundo ele, são oito encontros com os alunos por semestre, quando então são trabalhados e reforçados os conhecimentos das apostilas. “Cada módulo tem um conjunto de disciplinas. Os alunos recebem a apostila dessas disciplinas, direcionada para o estudo em casa, e uma vez por semana têm aula de uma disciplina”, relata.
Ele diz que gosta muito de trabalhar com projetos e, neste ano, desenvolveu dois com seus alunos, que tinham idades entre 22 a 40 anos: Física divertida: Brincando se aprende e Astronomia para todos. Física divertida foi um projeto em que os alunos construíram brinquedos utilizando princípios científicos, que foram depois distribuídos em um orfanato. “No momento da distribuição, os alunos aproveitavam para ensinar física, lógico que com uma linguagem mais acessível”, conta.
O projeto Astronomia para todos teve início com o estudo da Bandeira Nacional e a astronomia envolvida, até chegar nas observações do céu com instrumentos apropriados. “O objetivo geral era compreender melhor nosso planeta e sua relação com outros astros do Sistema Solar e fora dele”, finaliza o professor.
(Fátima Schenini)
Aires trabalha com EJA na modalidade de ensino a distância. Segundo ele, são oito encontros com os alunos por semestre, quando então são trabalhados e reforçados os conhecimentos das apostilas. “Cada módulo tem um conjunto de disciplinas. Os alunos recebem a apostila dessas disciplinas, direcionada para o estudo em casa, e uma vez por semana têm aula de uma disciplina”, relata.
Ele diz que gosta muito de trabalhar com projetos e, neste ano, desenvolveu dois com seus alunos, que tinham idades entre 22 a 40 anos: Física divertida: Brincando se aprende e Astronomia para todos. Física divertida foi um projeto em que os alunos construíram brinquedos utilizando princípios científicos, que foram depois distribuídos em um orfanato. “No momento da distribuição, os alunos aproveitavam para ensinar física, lógico que com uma linguagem mais acessível”, conta.
O projeto Astronomia para todos teve início com o estudo da Bandeira Nacional e a astronomia envolvida, até chegar nas observações do céu com instrumentos apropriados. “O objetivo geral era compreender melhor nosso planeta e sua relação com outros astros do Sistema Solar e fora dele”, finaliza o professor.
(Fátima Schenini)