terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ensinar alunos da EJA é compensador e estimulante (Fátima Schenini)

Ensinar alunos da EJA é compensador e estimulante

 A maior motivação do professor Aires Pergentino da Silva para trabalhar com educação de jovens e adultos (EJA) é ver a "garra" e a força de vontade dos estudantes em querer aprender, em buscar o conhecimento, em valorizar o professor. Formado em física, com pós-graduação em ensino de astronomia, ele atua há 10 anos no magistério e há seis trabalha com EJA.
“Já trabalhei com ensino fundamental, ensino médio regular, e com pré-vestibular, mas minha paixão é a educação de jovens e adultos”, destaca Aires, que leciona física para alunos de ensino médio de EJA na Escola do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Rio Branco (AC). Para ele, que também trabalha na secretaria estadual de educação como técnico curricular de física, o desafio de ensinar na EJA é muito grande, mas ao mesmo tempo compensador e estimulante. “São, na maioria das vezes, profissionais, que entendem o valor do trabalho para a dignidade humana, por isso sabem respeitar e valorizar o professor e qualquer outro profissional”, justifica.
Aires trabalha com EJA na modalidade de ensino a distância. Segundo ele, são oito encontros com os alunos por semestre, quando então são trabalhados e reforçados os conhecimentos das apostilas. “Cada módulo tem um conjunto de disciplinas. Os alunos recebem a apostila dessas disciplinas, direcionada para o estudo em casa, e uma vez por semana têm aula de uma disciplina”, relata.
Ele diz que gosta muito de trabalhar com projetos e, neste ano, desenvolveu dois com seus alunos, que tinham idades entre 22 a 40 anos: Física divertida: Brincando se aprende e Astronomia para todos. Física divertida foi um projeto em que os alunos construíram brinquedos utilizando princípios científicos, que foram depois distribuídos em um orfanato. “No momento da distribuição, os alunos aproveitavam para ensinar física, lógico que com uma linguagem mais acessível”, conta.
O projeto Astronomia para todos teve início com o estudo da Bandeira Nacional e a astronomia envolvida, até chegar nas observações do céu com instrumentos apropriados. “O objetivo geral era compreender melhor nosso planeta e sua relação com outros astros do Sistema Solar e fora dele”, finaliza o professor.
(Fátima Schenini)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Gramática na aula de Português (Profa. Eliana M. M. Mello)

 A Gramática na aula de Português.

“A Profa. Eliana M. M. Mello em seu artigo discute quando os professores trabalham os conteúdos gramaticais, o que e como trabalham. Descreve a prática de sete professores de português que, à época da pesquisa, possuíam curso de Pós-graduação (especialização) e que afirmaram trabalhar dentro da proposta apresentada pelo Programa Curricular Mínimo do Estado de Goiás. Este propõe que a gramática deve ser compreendida como uma prática de reflexão sobre a língua e seus usos, necessária para a instrumentalização dos alunos na leitura e na produção de textos.
"Quanto à forma de trabalhar a gramática na escola, parece oportuno enfatizar a necessidade de uma mudança radical. O estudo gramatical deveria ser transformado de um trabalho mecânico, teórico e estéril em um processo de reflexão que levasse a melhor compreensão de fatos lingüísticos encontrados no texto. Para que essa compreensão seja obtida é necessário, certamente, que o estudo gramatical seja feito através de uma metodologia nascida da própria natureza da língua.” (SEECD-PCN - Português, 1a. a 8a. séries, 1992:55)
Apesar dos professores trabalharem diversos conteúdos (gramática, interpretação de textos, redação), a gramática normativa ainda é prioridade nas aulas de Português.
Além de participar de planejamentos nas escolas municipais e acompanhar mais de perto o trabalho dos professores, também aplicou um questionário que constatou que a maioria dos professores tem muita dificuldade com o ensino da gramática, e quando lhes perguntado que curso gostariam de fazer, a grande maioria faria um curso de gramática...”
            Portanto tenho certeza que é pertinente citar este trecho do artigo da Profa. Eliana aqui, pois este deve ser o caráter que os alunos dos cursos de graduação em Língua Portuguesa devem ter quanto ao ensino e prática de sala de aula.

DICAS SOBRE SUBSTANTIVOS II


2º DESAFIOEste assunto é meio teórico, mas como, muitas vezes, aparece em programas de concursos, vale a pena o desafio e as dicas. Venha! Vamos estudar!
CERTO/ERRADO
Julgue C (certo) ou E (errado) os itens de cada um dos exercícios desta aula. Leia os comentários com atenção para que você possa fazer uma boa revisão do assunto proposto.
a.( ) Em  pelo artigo, esse fato gramatical ocorre com todos os substantivos invariáveis.
b.( ) classificado como
c.( ) Em algumas religiões, mulheres já ocupam o cargo de bispo, que era exclusivo dos homens.
Nesses casos, devemos usar o tratamento formal:
"A jacaré põe os ovos, mas é o macho que os choca", o gênero do substantivo foi indicado"Muito vaidosa, julgava-se a sósia de Júlia Robert." Nessa frase o substantivo sósia écomum-de-dois, porque tem só uma forma para os dois gêneros.Reverendíssima Bispa...
 

d. ( ) substantivos são
"A jornalista fotografou detalhadamente a anta", pode-se dizer que nessa frase todos osuniformes.
RESPOSTAS & COMENTÁRIOS
a.  um só gênero, masculino ou feminino, que designam ambos os sexos da espécie de um animal.
Sendo necessário particularizar o sexo, recorre-se aos adjetivos
L Errado. Correção: –O jacaré fêmea... — þObs.: Chamam-se epicenos os substantivos demacho e fêmea. Exemplos:
a águia, a cobra, a onça, o jacaré, o tatu, o gavião, o besouro, o tico-tico...
b.  L Errado. Correção: –... julgava-se o sósia de Júlia Roberts. — þObs.: Trata-se de  substantivo sobrecomum  masculinos ou femininos, designam seres de ambos os sexos.cônjuge, o guia, o ídolo, o sósia, a mascote, a pessoa, a criança, a vítima, a testemunha uma vez que não admite flexão do artigo; esses substantivos, Exemplos: o carrasco, o...
Substantivo comum-de-dois  a flexão do artigo para indicar o sexo do ser a que se refere.  artista, o/a colega, o/a cliente, o/a jornalista, o/a pianista... tem, também, uma só forma para ambos os gêneros, mas admiteExemplos: o/a agente, o/a 
c. indicar o feminino sofrem a flexão  vocábulo. (arará), frei (sóror), genro (nora), javali (gironda), rinoceronte (abada), zangão (abelha)... L Errado. Correção: – Reverendíssima Episcopisa... — þ Obs.: Alguns substantivos paraheteronímica, isto é, o feminino é representado por outroExemplos: bispo (episcopisa), cavaleiro (amazona), cavalheiro (dama), cupim
d. uniforme J Certo. O/a jornalista... a anta macho/fêmea...— þObs.: A classificação de substantivoé dada aos substantivos epicenos, sobrecomuns e comuns-de-dois.

Fiquem atentos, teremos mais aulas sobre o assunto.
Prof. Kito Lima

DICAS SOBRE SUBSTANTIVOS I

Este assunto é meio teórico, mas como, muitas vezes, aparece em programas de concursos, vale a pena o desafio e as dicas. Venha! Vamos estudar!
CERTO/ERRADO
Julgue C (certo) ou E (errado) os itens de cada um dos exercícios desta aula. Leia
os comentários com atenção para que você possa fazer uma boa revisão do assunto proposto.
1º DESAFIO
a.( ) Em "A viagem foi muito boa", assinalou-se um substantivo concreto.
b.( ) "Lá, um lobisomem vagueia nas noites de sexta-feira." Nessa frase o vocábulo assinalado
deve ser classificado como substantivo comum, concreto e composto.
c.( ) No período "A luta pela posse da terra virou política e demagogia", há apenas um substantivo concreto.
d.( ) Em "Uma girândola causou vítimas na festa do Ano-Novo", o nome assinalado significa 'rodagigante' e, morfologicamente, é substantivo comum, concreto e derivado.
RESPOSTAS & COMENTÁRIOS
a) L Errado. Correção: –viagem (substantivo abstrato). — þObs.: Concretos são os
substantivos que designam os seres (coisas) reais ou imaginários com existência própria
(casa, pessoa, galo, clima, saci, fantasma, etc.); os abstratos designam ações, sentimentos,
sensações, conceitos, cujas existências dependem de outros seres (viagem, fuga, tristeza, dor,
calor, moral, etc.).
b) J Certo. Substantivo comum (nome comum a todos os seres da mesma espécie). Concreto
(nome de seres reais ou imaginários). Composto (nome formado por mais de um elemento:
lobo + homem ð lobisomem).
c) J Certo. luta, posse, política e demagogia, são substantivos abstratos; terra, porém, é
substantivo concreto.
d) L Errado. Correção: – girândola (roda ou travessão em que se reúnem fogos para que
subam e estourem simultaneamente). É, portanto, o coletivo de fogos de artifício.

Fiquem atentos, teremos mais aulas sobre o assunto.
Prof. Kito Lima

sábado, 11 de dezembro de 2010

Figuras de Linguagem

Bom, conforme combinei coloquei a seguir a lista das principais figuras de linguagem:
  • Metáfora – emprego de um termo com significação de outro em vista de uma relação de semelhança entre ambos. É uma comparação subentendida. Ex.: “O Brasil é novo, é um país pivete” (Abel Silva).
  • Comparação – aproximação de dois termos entre os quais existe alguma semelhança, como na metáfora. Existe, porém, a presença de conectivo. Ex.: A cada chuva caía como lágrimas de um céu.
  • Hipérbato – toda construção que se afasta da ordem direta (inversão). Ex.: Ao ódio venceu o amor.
  • Prosopopéia (também chamada de personificação ou animismo) – é uma espécie de metáfora que consiste em atribuir características humanas a outros seres. Ex.: Com a passagem da nuvem, a lua se tranqüiliza.
  • Sinestesia é uma espécie de metáfora que consiste na união de impressões sensoriais diferentes. Ex.: Um doce abraço indicava que o pai o desculpara (doce = sensação gustativa; abraço = sensação tátil).
  • Catacrese é o emprego de um termo figurado por falta de um termo próprio para designar determinadas coisas. Trata-se de uma metáfora necessária, que, desgastada pelo uso, já não representa recurso expressivo da língua. Ex.: Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
  • Metonímia é a substituição do sentido da palavra ou expressão por outro sentido, havendo entre eles uma relação lógica. Ex.: Ouvi Mozart com emoção (Mozart = a música de Mozart).
  • Sinédoque é uma metonímia em que a relação íntima advém do uso da parte pelo todo ou do todo pela parte. Em outras palavras: o subconjunto é usado pelo conjunto e vice-versa. Ex.: Não é fácil ter um teto (casa); Duas cabeças de boi (o animal todo).
  • Perífrase – expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. Ex.: A Cidade Luz continua linda (Cidade Luz = Paris).
  • Anáfora repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. Ex.: "Olha a voz que me resta / Olha a veia que salta / Olha a gota que falta / Pro desfecho que falta / Por favor." (Chico Buarque).
  • Anadiplose é a repetição de palavra ou expressão de fim de um membro de frase no começo de outro membro de frase. Ex.: "Todo pranto é um comentário. Um comentário que amargamente condena os motivos dados."
  • Antítese consiste no emprego de termos em sentidos opostos. Ex.: “Tristeza não tem fim/ Felicidade sim...” (Vinícius de Morais).
  • Paradoxo – idéias contraditórias num só pensamento Ex.: "dor que desatina sem doer" (Camões).
  • Eufemismo – abrandamento, atenuação de uma expressão de sentido desagradável. Ex.: Aqueles homens públicos se apropriaram do dinheiro (apropriar = roubar).
  • Hipérbole Figura que, através do exagero, procura tornar mais expressiva uma idéia. Ex.: Possuía um mar de sonhos e aspirações.
  • Onomatopéia – consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres. Ex.: O coim-coim dos porcos parecia uma orquestra desafinada.
  • Aliteração – consiste na repetição de sons consonantais no início ou no interior das palavras. Ex.: Ele era bruto, bravo, como a agreste região onde nascera.
  • Assonância repetição dos mesmos sons vocálicos. Ex.: "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral." (Caetano Veloso).
  • Elipse – ocorre quando há ocultamento de um termo, que fica subentendido pelo contexto e que é facilmente identificado. Ex.: Na rua deserta, nenhum sinal de bonde. (omissão de não havia).
  • Zeugma – é a elipse, numa oração, de uma palavra expressa na oração anterior. Ex.: “Nossos bosques têm mais vida/ Nossa vida mais amores” (Gonçalves Dias).
  • Pleonasmo – emprega palavras desnecessárias por repetirem idéias servindo para dar força e energia ao pensamento. Ex.: “Nunca jamais se viu tanto peixe assim” (Vinícius de Morais).
  • Anacoluto é a interrupção abrupta de um pensamento que teria curso normal. Ex.: O Alexandre, as coisas não lhe correm bem.
  • Assíndeto – são omitidas as conjunções da oração. Ex.: Toda mãe seduz. Aquece, acaricia, fascina, atrai, deslumbra.
  • Polissíndeto – repetição exagerada de conectivo (geralmente coordenativo). Ex.: Uma procissão de rendas e sedas e leques e véus e diamantes e olhos de todas as cores.
  • Gradação – dispõe de palavras e idéias por ordem crescente ou decrescente da sua significação. Ex.: “Por uma omissão perde-se uma inspiração, por uma inspiração perde-se um auxílio, por um auxílio, uma contrição, por uma contrição, uma alma.” (Padre Antônio Vieira) (gradação crescente).
  • Silepse – concordância que se faz com a idéia que se tem no pensamento e não com a palavra que se encontra no texto. É uma concordância anormal, psicológica. De Gênero: Pedro é um Maria-vai-com-as-outras. (Pedro = masculino, Maria-vai-com-as-outras = feminino). De Número: O povo tem vontade. Falta-lhes líder. (Povo = singular, lhes = plural). De Pessoa: Os dois íamos calados. (Os dois = 3 pessoa do plural, íamos = 1 pessoa do plural). De Gênero e Número: A multidão partiu. Ninguém os detém. (Multidão = feminino e singular; os = masculino e plural).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Síntese da minha participação no Fórum sobre Educação - 2010

"...Participar de um grupo de formação, é uma oportunidade privilegiada de aprender e de transformar as formas de pensar e, consequentemente, de agir, porque potencializa a reflexão sobre as próprias crenças, atitudes e experiências.
Quando aprendemos, cada um de nós se apropria do que é objeto do nosso conhecimento de acordo com nossas possibilidades pessoais de compreensão – muitas vezes distorcemos as informações buscando entendê-las, e isso é bastante natural (se de fato acreditamos que o conhecimento é construído). Um grupo de formação tem uma importância muito grande nesse sentido, pois nos ajuda a compreender que cada um constrói seus conhecimentos com os recursos pessoais de que dispõe no momento, e nos faz aprender com a diversidade de experiências, de pontos de vista, de formas de interpretar as mesmas informações – o que só acontece quando interagimos com outras pessoas, especialmente quando pensam diferente de nós.
Então a postura de investir na própria formação e estudar – estudo que faz diferença, uma vez que está a favor de alguma coisa e contra tantas outras – mostra que nós, professores, sabemos o quanto temos a ver com ‘o mundo lá fora’. Mudar é um desafio – difícil e possível. É principalmente a partir do conhecimento que adquirimos no processo de formação que podemos desenvolver um novo tipo de prática, que é na verdade uma ação político-pedagógica.
A dificuldade da mudança não pode apagar nosso sonho e nem intimidar nossa curiosidade. É ela que nos faz perguntar, conhecer, atuar, re-conhecer. A curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjeturar, de comparar, de buscar conhecer o que precisamos para constatar que a nossa prática em sala de aula vale a pena..."
Londrina, 15/11/2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tautologia

Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outraalternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo juntoà carta
- de sua livreescolha
- superávit positivo
- todosforam unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua apermanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamenteexcessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito
Note
que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? Claro que não.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dicas para fazer uma boa Redação

Os conselhos para fazer uma boa redação parecem fáceis.
Os primeiros passos obrigatóriamente são:

1.       ler
2.       ler
3.       ler mais um pouquinho
4.       E sempre lendo ao lado do "pai dos burros"
5.       Escreva
6.       Escreva
7.       Quando achar que já escreveu muito, leia as manchetes de jornais, escolha uma manchete para ser o seu tema, e desenvolva uma redação sobre este tema, não esquecendo de dar um título para o seu texto.
Ao fazer a prova, leia com atenção o tema proposto,respire fundo, leia novamente com atenção o tema proposto, pegue um rascunho, leia novamente com atenção
o tema proposto.

Comece anotando suas idéias, o que gostaria de dizer se estivesse conversando com alguém.
Não precisa enfeitar, nem usar palavras difíceis. Lembre-se simplicidade e objetividade.
Preste atenção à acentuação, pontuação, ortografia...

Lembre-se do óbvio: uma redação sempre terá começo (introdução), meio (exposição da idéia central, desenrolar do tema) e fim (conclusão).

Organize seus rascunhos com base no óbvio (acima)
Bole um bom título para o seu texto, mas não se esqueça relacionado ao tema proposto e a que você vai escrever

Sintaxe

      Divisão da sintaxe:
      a) Concordância: nominal e verbal.
      b) Regência { Verbal ;Nominal }
      c) Colocação.
     Análise Sintática:
Da Oração:
      1. Termos essenciais da oração: sujeito e predicado.
      a) Sujeito: simples, composto, indeterminado; oração sem sujeito.
      b) Predicado: nominal, verbal, verbo-nominal.
      c) Predicativo: do sujeito e do objeto.
      a) verbo de ligação;
      d) Predicação verbal: b) verbo transitivo (direto e indireto);
      c) verbo intransitivo.
      2. Termos integrantes da oração:
      a) complemento nominal;
      b) complemento verbal: objeto (direto e indireto);
      c) agente da passiva.
      3. Termo acessórios da oração:
         A rotina continua colocando as interjeições dentro das classes gramaticais. Elas são muito pouco gramaticais: deveriam ficar à arte como elementos psicológicos de grande valor, sem dúvida, mas não presos a uma classe de gramática.
      Este livro procura, na teoria, e na prática, fazer e ensinar a análise sintática. Não lógica.
      a) adjunto adnominal;
      b) adjunto adverbial;
      c) aposto.
      4. Vocativo
         Do período: tipos de período:
      1. Simples e composto.
      2. Composição do período: coordenação e subordinação.
      3. Classificação das orações:
      a) absoluta;
      b) principal;
      c) coordenada: assindética; sindética: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa;
      d) subordinada; substantiva: subjetiva, objetiva (direta e indireta), completiva-nominal, apositiva, predicativa; consecutiva, concessiva, condicional, conformativa, final, proporcional e temporal.
      As orações subordinadas podem apresentar-se, também, com os verbos numa de suas FORMAS NOMINAIS; chamam-se, neste caso, reduzidas: de infinitivo, de gerúndio, de particípio, as quais se classificam como as desenvolvidas: substantivas (subjetiva etc.), adjetivas adverbiais (temporais etc.).
      Notas: 1. Coordenadas entre si podem estar quer principais, quer independentes quer subordinadas (desenvolvidas ou reduzidas).
      2.Devem ser abandonadas as classificações:
      a) de lógico e gramatical, ampliado e inampliado, completo e incompleto, total, parcial, para qualquer elemento oracional;
      b) de oração quanto à forma (plena, elítica etc.), quanto ao conetivo (conjuncional, não conjuncional, relativa).
      3. Na classificação da oração subordinada bastará dizer-se: oração subordinada substantiva (subjetiva etc.); oração subordinada adjetiva (restritiva, explicativa); oração subordinada adverbial (causal etc.).
       A N.G.B. eliminou, sem razão, a modal. Ela existe e, muitas vezes, é a única análise razoável.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NOÇÕES DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Há uma grande diferença se fala um deus ou um herói; se um velho amadurecido ou um jovem impetuoso na flor da idade; se uma matrona autoritária ou uma dedicada; se um mercador errante ou um lavrador de pequeno campo fértil (...)”
CONCEITUAÇÃO
Todas as pessoas que falam uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, de funcionamento podem sofrer variações devido à influência de inúmeros fatores. Tais variações, que às vezes são pouco perceptíveis e outras vezes bastantes evidentes, recebem o nome genérico de variedades ou variações lingüísticas.

TIPOS DE VARIAÇÕES

Variação histórica

Acontece ao longo de um determinado período de tempo, pode ser identificada ao se comparar dois estados de uma língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos socioeconomicamente mais expressivos. A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.

Variação geográfica

Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguisticas menores em torno de centros polarizadores , política e economia, que acabam por definir os padrões lingüísticos utilizados na região de sua influência. As diferenças linguísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo.

Variação social

Agrupa alguns fatores de diversidade:o nível sócio-econômico, determinado pelo meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o gênero. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e há a possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior prestígio.

Variação estilística

Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas lingüísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
As diferentes modalidades de variação lingüística não existem isoladamente, havendo um inter-relacionamento entre elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social, considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado pelas mudanças da sociedade, preserva variantes antigas. O conhecimento do padrão de prestígio pode ser fator de mobilidade social para um indivíduo pertencente a uma classe menos favorecida.

O ENEM e o Brasil do século XXI

O funil do antigo vestibular que ainda persiste, é um modelo que se encontra nos seus estertores finais de existência histórica. O antigo vestibular é fruto da era industrial, onde a produção em massa se combinava com a necessidade de uma educação igualmente em massa para prover aquelas mesmas indústrias de um volume proporcional de força de trabalho qualificada. Todavia, nas três últimas décadas a decadência do segundo setor e a prevalência do terceiro setor, demandou da educação um novo enquadramento. O momento que estamos vivendo é o da obsolência do sistema de educação em massa e a busca por novos paradigmas para as escolas e colégios. A acessibilidade dos estudantes destas para as universidades também sofre novas transformações da qual o ENEM é fruto.
O ENEM vem de encontro com esta busca de adequar uma educação pós-industrial a uma nova forma de proporcionar acesso aos estudantes do ensino médio para o superior. Acesso que ao mesmo tempo seja cada vez mais democrático e por isso inclusivo, ao mesmo tempo em que mantenha um caráter meritocrático, onde permaneça o primado da competência para os postulantes a universidade

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Denotativo e Conotativo

 
Parte da gramática que trata do sentido das palavras. Assunto explorado em
● Denotação
Emprego de uma palavra com seu sentido original, real, dicionarizado.
Ex.: A menina ganhou uma flor.
A palavra
trata-se do vegetal que todos conhecem. Diz-se que ela tem valor denotativo.
Denotaçãoflor está empregada com o seu sentido normal, registrado em dicionários:
● Conotação
Emprego especial, figurado de uma palavra.
Ex.: A menina é uma flor.
A palavra determinadas plantas. Na realidade, Então, ao pé da letra, uma menina não pode ser uma flor. A frase só pode ser entendida se a desdobrarmos em uma comparação: a menina é bonita como uma flor.
Nesta, 
Observações
Conotação flor, agora, não pode ser entendida como o vegetal que colhemos emmenina é um ser animal; flor, um ser vegetal.flor tem valor denotativo. No entanto, quando se diz diretamente, quando se afirma que alguém é uma flor, a palavra flor tem um sentido especial, que extrapola a realidade da palavra. Diz-se, então, que ela tem valor conotativo.
a) A noção de denotação e conotação é muito importante para o entendimento do texto. Pode ser cobrada diretamente, aparecendo as duas palavras, ou de maneira indireta, em questões de compreensão e interpretação de textos.
b) Quando a conotação tem base em uma comparação, temos uma figura de linguagem conhecida como metáfora.
Ex.: A jovem tem olhos de pérola.
Ninguém pode ter olhos de pérola. Entenda-se: olhos negros e brilhantes como
pérolas. Assim, o emprego da palavras
“Iracema, a virgem dos lábios de mel”.
A palavra de mel. A idéia de doçura contida na palavra
Assim,
c) Às vezes é difícil perceber que se trata de conotação.
Ex.: Nesta frase, não há coesão.
Em gramática,
texto. Mas coesão, em seu sentido original, primitivo, é a força atrativa que existe entre as moléculas de um corpo. Assim, na frase dada, coesão tem sentido conotativo.
pérola constitui um caso de conotação conhecido como metáfora. A linguagem se diz conotativa, figurada ou metafórica. Veja abaixo a famosa frase de José de Alencar a respeito de Iracema.mel tem valor conotativo, pois os lábios de uma pessoa não podem sermel é transferida para os lábios de Iracema. mel tem valor conotativo e, ao mesmo tempo, metafórico. Se dissermos “lábios doces como mel”, a palavra passa a ter valor denotativo.coesão é, como veremos adiante, a ligação entre as partes de um

todos os concursos públicos, requer cuidados especiais. Vamos dividi-la em tópicos.
1) Denotação e conotação.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aposto e a vírgula.

Iniciamos também o estudo do aposto, através de alguns exemplos expostos ao final da aula.
Aposto:
1.O Brasil, país de dimensão continental, apresenta rica cultura.
Aposto explicativo – será sempre virgulado ou separado por travessão do substantivo a que se referir.

2.A Avenida Brasil localiza-se na zona sul.
Aposto especificativo – trata-se de um substantivo especificando outro substantivo, nunca trará virgula separando-o do nome a que se refere.

3.Visitamos diferentes lugares: museus, igrejas, praças e feiras populares.
Aposto enumerativo – estará na oração normalmente após “dois pontos”; neste caso, as vírgulas presentes estão separando os elementos enumerados que compõe o a aposto.

4.As dificuldades, as críticas, a incompreensão, nada o fez desistir.
Aposto resumidor – normalmente representado por um pronome indefinido. Surge na oração após uma vírgula, que o separa dos nomes que estiver resumindo.
termo que, explica, especifica, desenvolve ou resume outro termo com núcleo substantivo.
Já estudamos aqui dois termos ligados a nomes na oração: o adjunto adnominal e o complemento nominal,lembra-se?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Gramática no twitter

O twitter é um antro de erros gramaticais. Isso porque tudo é tão simultâneo que quem digita não presta atenção no que está escrevendo. Aí, no súbito da escrita, na rapidez da linguagem “virtual”, muitas pessoas não conferem os 140 caracteres e cometem erros por vezes perdoáveis, mas em sua maioria absurdos.
É claro que não estou me referindo à troca de letras (como exemplo, lteras = letras) e nem à questão de acentos, ou abreviaturas (Também= tbm ou tbn), uma vez que utilizar a acentuação no twitter já foi informalmente institucionalizado inútil. A questão dos equívocos ultrapassa peculiaridades da escrita urgente e representa algo muito maior: a falta de leitura, de conhecimento básico do básico e da importância de se escrever corretamente pelo menos o mínimo possível. Não me refiro à escrita rebuscada (extinta na web, amém) e nem àquela totalmente dentro das regras da língua portuguesa - isso até esse mero mortal que vos escreve não consegue fazer – mas, eu falo de algumas coisas bem basiquinhas.
Eis alguns exemplos, seguidos por um lembrete para refrescar a memória dos twitteiros equivocados.

Agente e a gente

A gente é uma forma popular de se referir à primeira pessoa do plural: nós. Exemplo:

A gente foi lá ontem.

Neste caso, as outras palavras devem seguir a concordância para o singular, mesmo que "a gente" expresse uma idéia coletiva e seja equivalente à primeira pessoa do plural: "nós".

Sempre escreva "A gente fez", "A gente foi", "A gente comeu", e nunca "A gente fizemos", "A gente fomos", "A gente comemos".

O plural será usado, é óbivio, se você usar a forma nós: "Nós fizemos", "Nós fomos", "Nós comemos", etc.

Já agente, sem espaço entre o "a" e o "gente", é um substantivo, uma palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade: agente de viagem, agente de serviço, etc, com outros sentidos possíveis também.

Mas/Mais:

Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto:
Ex.:A felicidade voa tão leve mas tem a vida berve.

Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos:
Ex.: Este é o curso mais caro da faculdade.

Onde/Aonde:

Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato:
Ex: Onde vai ser a festa?

Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento):
Ex: Aonde você vai domingo à noite?

Senão/Se não

Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”.
Ex: Obedeça senão haverá problemas.

Se não: sentido de “caso não”.
Ex: Se não chover vou à missa.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Funções da Linguagem

Não custa nada relembrar, né?

Funções da Linguagem

Função Emotiva: está centrada no próprio emissor, na primeira pessoa do discurso (eu lírico). Expressa seus sentimentos, exterioriza suas emoções. Aparece nas frases exclamativas, nas interjeições na 1ª pessoa dos verbos e dos pronomes. Ex.: “Que me resta, meu Deus? Morra comigo A estrela de meus cândidos amores. Já que não levo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores.” (Álvares de Azevedo)
Função Conativa (ou apelativa): está centrada no destinatário. Espera-se dele uma resposta ou uma atitude. A função conativa caracteriza-se por um apelo social. Aparece nas frases interrogativas, nas frases imperativas, nos vocativos, na segunda pessoa dos verbos e pronomes. É bastante utilizada na linguagem da propaganda. Ex.: Compre batom, compre batom!
Função Referencial: está centrada no contexto a que se refere, no fato em si. É uma linguagem de caráter informativo. Tal função aparece nas frases afirmativas, na linguagem jornalística, na linguagem técnica e científica, na linguagem dos livros didáticos e na de relações públicas. Ex.: “A Procuradoria Geral da República vai determinar hoje em Brasília a abertura de inquérito para investigar...”
Função Fática: está centrada no contato que se estabelece através de um canal entre o emissor e o receptor. Objetiva iniciar, prolongar ou interromper o processo de comunicação. Ex.: -Você está me escutando? -Claro, sem dúvida.
Função Metalingüística: refere-se ao próprio código. A metalinguagem é a linguagem através da própria linguagem, ou seja, ela explica ou comenta a si mesma. Palavras que explicam palavras, cinema que fala de cinema, teatro de teatro, poesia de poesia... tudo isso constitui metalinguagem. Ex.: -O que é metáfora? -Metáfora é uma comparação implícita, sem a presença do conectivo.
Função Poética: centraliza-se na própria mensagem. Caracteriza-se pela seleção vocabular na sua elaboração. Seu principal traço é o emprego das palavras em sentido conotativo (figurado). No plano lingüístico, tal função vem marcada pelos operadores poéticos, como as figuras de linguagem tanto na poesia como na prosa, o emprego de rimas, o ritmo etc.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

VERBOS II

Aspectos verbais
Além dessas flexões, o verbo também pode indicar aspecto, que é a expressão das várias fases de desenvolvimento do processo verbal (começo, duração ou resultado da ação). Um exemplo: você bebe água todos os dias – necessariamente, você precisa estar bebendo água ao usar este verbo no presente? Não, você pode estar desejando se referir à habitualidade com a qual faz essa ação. Já comentamos um pouco desses aspectos, ao revermos os tempos verbais.
Um outro exemplo, que já foi questão de vestibular: "Não furtarás" – o verbo está no futuro, quer dizer que só não poderei furtar no futuro? Desta forma, posso burlar esse mandamento divino e dizer que, no futuro, não furtarei, mas, no presente, eu furto. Claro, você, sabe que os “mandamentos” possuem valor de ordem, devem ser entendidos como se estivessem no Imperativo, ou seja, “Não furtes”, em tempo algum, certo?
Alguns aspectos verbais
1. Habitual ou freqüentativo: expressa hábito, freqüência.
Ele chegava por volta das 9 horas ao trabalho.
2. inceptivo ou incoativo: expressa o início do processo.
Ele começou a perder a paciência.
3. conclusivo ou cessativo: expressa o processo concluído.
Terminei minha graduação.
4. cursivo ou progressivo: expressa um processo que se prolonga no tempo.
Vivo com dor de cabeça.
3. Conjugação Verbal
Conjugar um verbo é flexioná-lo em modo, tempo, pessoa, número e voz. Dentro de um
contexto, iremos verificar qual a forma adequada para empregar o verbo. A conjugação está relacionada à chamada vogal temática: a/e/i.
Os verbos apresentam três conjugações:
1a conjugação: peg
2a conjugação: sab
3a conjugação: dorm
–a
–e
–i
- r.
- r.
- r.
O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2a conjugação.
Os verbos podem ser primitivos ou derivados. São considerados primitivos: o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal. Isso porque, a partir deles, conjugam-se os verbos nos outros tempos verbais.
Derivados do presente do indicativo:
1.pretérito imperfeito do indicativo
radical do presente + -ava, -avas, -ava, -ávamos, -áveis, -avam (verbos da 1ª conjugação)
= falar.
radical do presente + -ia, -ias, -ia, -íamos, íeis, -iam (verbos da 2a e da 3a conjugação) =
comer e partir.
fal + ava = falava
com + ia = comia
part + ia= partia
2. presente do subjuntivo
radical da 1a. pessoa do sing. do presente mais –e, -es, -e, -emos, -eis, -em (verbos da 1a
conjugação)
radical da 1a. pessoa do sing. do presente mais –a, -as, -a, -amos, -ais, -am (verbos da 2a e
da 3a conjugação).
fal + e = fale
com+a= coma
part+a= parta
A exceção fica por conta do verbo ESTAR que termina em AR mas faz o presente do
subjuntivo com a vogal temática A: Ela quer que eu esteja ( nunca: eu esteje ).
Falta o Imperativo, que também é derivado do Presente do indicativo. Será nosso assunto na
próxima aula.
Observe que os exemplos escolhidos trazem muitos verbos primitivos como o verbo ter
que terá seus derivados flexionados tal qual ele é flexionado. Assim, por exemplo, dizemos
“ele tem”, ele detém; apenas foi acrescido o prefixo formador de “deter” – esta regra só não
vale para os verbos requerer, que não é derivado de “querer”; ou o verbo prover, que não
será flexionado como o verbo “ver”, certo?