quinta-feira, 3 de março de 2011

Camisa nova do C.R.F - Clube de Regatas Flamengo

A Olympikus comete um erro crasso ao mencionar na nova camiseta do Flamengo que foi lançada na última terça-feira.
Claro como flamenguista é importante citar que ficou lindo os recortes e montagens das cores, mas não apenas pela beleza e sim por um grande erro de português por parte da empresa do material esportivo (Olympikus), que é nacional.  A nova camisa tem no lado direito do escudo das duas camisas uma referência que homenageia o título mundial do clube com os dizeres "Campeão do Mundo" e "Tokio 13 dezembro 1981". O grande erro está aí, é que a grafia "Tokio" não existe na língua portuguesa. O nome da cidade japonesa é "Tóquio" em português e mesmo em inglês, o correto seria "Tokyo".
Agora fica o toque que nem mesmo empresas nacionais de grande expressividade ou de menores tem o devido cuidado de ao menos procurar o "correto" da nossa língua.
E deixo a pergunta: "Realmente a educação está somente precária nos níveis mais simples da sociedade?


Imagem das referências:

terça-feira, 1 de março de 2011

Gêneros Textuais - Descrição

O que é?
É representar uma pessoa, animal, objeto, lugar, mediante
indicação de seus aspectos característicos. Deve ser feita a partir de cuidadosa observação de modo a captar traços capazes de transmitir impressões autênticas. O essencial da descrição é apresentar algum traço distintivo, individualizante, é necessário particularizar. Há simultaneidade de fatos. Trata-se de um texto figurativo sendo, portanto, destituído de ação, ou seja, estático.
• Para que serve?
Serve para detalhar, mostrar os “fatos” de maneira mais próxima.
Colocar o leitor próximo ao “objeto”.
• Quais são os tipos?
Descrição de qualquer objeto, pessoa, lugar, animal etc. Geralmente vem acompanhada com a narração.
• Como obter?
Obtém-se contando ou redigindo com detalhes o objeto em questão.
A maior parte da documentação técnica é de caráter descritivo.

Os dez erros mais comuns na redação do vestibular

Fuga do tema, uso de clichês e letra ilegível estão entre ele. Uma redação clara, concisa e que atenda aos requisitos exigidos pela banca examinadora do vestibular pode ser decisiva na disputa por uma vaga na universidade.
Sugiro que os alunos iniciem as provas do vestibular pela redação. A recomendação é para que os alunos avaliem o tema, esbocem um rascunho, e só depois façam as questões de língua portuguesa. O descanso entre o projeto e redação propriamente dita, dá um poder de crítica mais apurado, segundo eles.
"Ler o tema, fazer um rascunho, ir para as questões e depois voltar à redação é a melhor forma de acertar. Assim como um pão que precisa de um tempo para crescer e ser fermentado"
Agora para saber quais são os dez erros mais comuns dos estudantes.  Confira:
1) Fugir do tema:
Esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação, segundo os educadores. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.

2) Errar o gênero do texto solicitado:
Este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, segundo Célia Passoni, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Prosa, de acordo com Maria José Grisaro, a professora Zezé, não significa escrever em forma de versos ou diálogos, e sim em parágrafos.
A principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.

3) Usar um estilo de texto autoajuda:
“A dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, o candidato costuma utilizar uma estrutura linguística presente em livros ou e-mails com mensagens de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra “você.”

4) Apresentar argumentos frágeis, chavões e do senso comum (no caso das dissertações):
Uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações como “lugar de mulher é na coisa”, “antes só do que mal acompanhado” ou "loiras são burras" não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.

5) ‘Esquecer’ coesão e coerência:
As informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.

6) Errar a grafia ou concordância das palavras:
Frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.

7) Usar verbos no imperativo:
Expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte” não devem ser usadas. Desta forma, o vestibulando foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.

8) Mesclar pessoas gramaticais:
Começar o texto usando ‘nós’, mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando ‘eu’, é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.

9) Usar coloquialismo, gírias ou clichês:
Evite-os, até mesmo, entre aspas. “Usar aspas como dizer ao leitor que o aluno sabe que é uma gíria, por exemplo, mas desconhece a norma culta”, diz Zezé.

10) Escrever de forma ilegível:
Seja cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é para riscá-la e continuar escrevendo depois.

Palavra do dia (01/03/11)

NEOFOBIA
O medo daquilo que foge ao habitual é compreensível, pois o ser humano, por instinto, tende a procurar segurança e conforto. O desconhecido pode vir a abalar crenças já estabelecidas e exigir mais da capacidade individual de adaptação. Porém, quando o medo de qualquer novidade aparece de maneira excessiva e descontrolada, há uma forte possibilidade de ser uma ocorrência da doença psicológica denominada neofobia.
>>Definição do iDicionário Aulete:
(ne:o.fo.bi.a)
sf.
1. Horror às novidades, às coisas e invenções modernas. [Cf. neofilia.]
[F.: ne (o)- + -fobia]