Em análise e estudo realizados devemos considerar os tipos de alterações ortográficas que foram mais comumente encontradas na escrita das crianças em geral.
1) ERROS DE CORRESPONDÊNCIA MÚLTIPLAS:
A escrita apresenta características básicas com relação entre sons e letras, algumas são consideradas como biunívocas ou seja cada letra tem seu som. Porém tem outros tipos de grafar na qual evidenciamos letras com diferentes sons.
Como o caso do s ( ou melhor; s, ss, c, ç), e o caso do c (ou melhor; s tanto como k), por isso foi atribuído o nome de “correspondência múltiplas”.
2) ERROS COM APOIO NA ORALIDADE:
A escrita ou melhor a relação entre sons e letras, decorrente da fala, uma vez que encontramos escrita como são faladas.
Porém podemos ter pronuncia de forma que não correspondem a escrita, por exemplo podemos ter uma fala: “...minha mãe tá compranu leitchi prá nóis tomá...”.Mas para ser escrito deve se transcrever:
..”.Minha mãe está comprando leite para nós tomarmos”.
O padrão fonético não corresponde ao ortográfico. Outro exemplo: travesseiro – traveceiro, falou – falo.
Melhor ainda é observar a freqüência que a criança usa a linguagem oral, a pista pneumofonoarticulatória, na determinação de formular a escrita.
3) ERRO NAS OMISSÕES DE LETRAS:
A escrita de modo incompleto, em função da omissão de uma ou mais letras, foram consideradas dentro deste tipo de alteração ortográficas, por exemplo; bombeiro grafado como bombero ou seja, omissão da letra i.
Grafar uma palavra implica em usar toda sua estrutura ortográfica relacionada a lingüística e assim observaremos a incidências deste comportamento mais a frente.
4) ERRO DA JUNÇÃO OU SEPARAÇÃO NAS PALAVRAS.
Ao usarmos a linguagem oral ou melhor a fala e a voz que pode suceder sem um limite claro de separação entre elas.
Em geral não pronunciamos as palavras uma a uma, isoladamente, mas sim em seu ritmo. A escrita impõe critérios exatos de segmentação ou de separação de uma palavra das outras mediante padrões de oralidade podendo ocorrer problemas quanto à segmentação em palavras unidas entre si ou fracionadas em um menor número de sílabas, como por exemplo:
Às vezes – asvezes, naquele – na quele, se perder – siperder
As palavras ligadas indevidamente ou separadas de forma não convencional ocorrem com frequência significativa que podem ocorrem de acordo com entonação do falante.
5) ERROS DE CONFUSÃO ENTRE AS TERMINAÇÕES AM E ÃO:
É uma tendência de substituição de letras finais am e ão que podem ser observada uma influência de padrões na pronúncia mediante a variável da tonicidade determinada pelo falante, como por exemplo: “falaram” ser pronunciada como “falarãu”, do mesmo modo que “cantarão” por “cantarãu”.
Na realidade a diferença não é fonética, mas, sim em relação à posição da sílaba tônica dentro da palavra, falaram é uma palavra paroxítona enquanto falarão é oxítona.
6) ERROS DE GENERALIZAÇÃO DE REGRAS:
Dentro deste tipo de alterações formas de grafar palavras que parecem do modo como as criança generalizam certos procedimentos de escrita, porém aplicam em certos procedimentos de escrita como a julgam apropriadas.
Por exemplo pode perceber que certas palavras sejam pronunciadas com o som de “i”, ou com o som de “u” e podem serem escritas com as letras “e” ou “l” - mininu.
7) ERROS DE SUBSTITUIÇÕES DOS FONEMAS SURDOS E SONOROS:
Nestas alterações de escrita apresentam em comum o fato de representarem fonemas que se diferenciam pelo traço de sonoridade. Os fonemas /p/, /t/, /k/, /f/, /s/, /ch/ são considerados surdos pelo fato de não apresentarem vibração das pregas vocais enquanto pronunciados. Inversamente os fonemas /b/, /d/, /g/, /v/, /z/, /j/ são considerados sonoros pela manifestação das vibrações das pregas vocais.
O grupo das alterações ortográficas diz respeito as palavras dos fonemas homorgânicos, como por exemplo: “gato” por “cato”.
Nestas alterações de escrita apresentam em comum o fato de representarem fonemas que se diferenciam pelo traço de sonoridade. Os fonemas /p/, /t/, /k/, /f/, /s/, /ch/ são considerados surdos pelo fato de não apresentarem vibração das pregas vocais enquanto pronunciados. Inversamente os fonemas /b/, /d/, /g/, /v/, /z/, /j/ são considerados sonoros pela manifestação das vibrações das pregas vocais.
O grupo das alterações ortográficas diz respeito as palavras dos fonemas homorgânicos, como por exemplo: “gato” por “cato”.
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