Antes do referido advento, “dia-a-dia”, como podemos perceber, era grafado com hífen, ora representando um substantivo composto cujo sentido semântico se atém a “cotidiano”. Tal fato ocorria justamente para se diferenciar da locução adverbial, cuja acepção semântica se refere a “todos os dias”.
Contudo, cumpre dizer que, no que tange à ortografia, hoje ambos os vocábulos são grafados de forma idêntica, independentemente do sentido. Dessa forma, torna-se imprescindível nos atermos à regra que bem exemplifica a mudança em questão: as palavras compostas que possuem entre seus termos um elemento de ligação (representado por uma preposição, artigo ou pronome) já não mais requerem o emprego do hífen. Além da expressão dia a dia, outras também integram o mesmo pressuposto, como, por exemplo, carne de sol, fim de semana, pé de moleque, lua de mel, entre outras.
Como quase toda regra tem lá suas exceções, há que se ressaltar algumas delas, tais como: água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia; alguns nomes de espécies botânicas e zoológicas, tais como bem-te-vi, cana-de-açúcar, joão-de-barro; e alguns adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como, por exemplo, mato-grossense-do-sul, entre outros.
Quando falamos acerca das novas mudanças é sempre louvável compreendermos que temos até o ano de 2012 para nos adequarmos a elas. Entretanto, quanto mais cedo o fizermos, mais nossa performance linguística se evidenciará de forma plausível.
Voltando ao caso em que “dia a dia” se refere a um substantivo, obviamente que se trata diretamente da morfologia. Quanto à sintaxe, tal expressão pode assumir outros posicionamentos, tais como:
Sujeito:
O dia a dia daqueles peregrinos é árduo.
Objeto direto:
Consideramos seu dia a dia muito atordoado.
Adjunto adnominal:
Esses são trajes específicos, destinados ao uso no dia a dia.
A outra expressão que, independentemente de quaisquer mudanças, sempre foi grafada sem o uso do hífen, diz respeito à locução adverbial, fazendo referência a todos os dias, diariamente. Em se tratando de aspectos sintáticos, dizemos que ela ocupa a função de um adjunto adverbial de tempo. Vejamos, pois, um exemplo que bem representa tal ocorrência linguística:
Casos de corrupção, em todas as esferas sociais, aumentam dia a dia. (diariamente) Inferimos que o adjunto adverbial indica a circunstância expressa pelo verbo aumentar (aumentam).
Contudo, cumpre dizer que, no que tange à ortografia, hoje ambos os vocábulos são grafados de forma idêntica, independentemente do sentido. Dessa forma, torna-se imprescindível nos atermos à regra que bem exemplifica a mudança em questão: as palavras compostas que possuem entre seus termos um elemento de ligação (representado por uma preposição, artigo ou pronome) já não mais requerem o emprego do hífen. Além da expressão dia a dia, outras também integram o mesmo pressuposto, como, por exemplo, carne de sol, fim de semana, pé de moleque, lua de mel, entre outras.
Como quase toda regra tem lá suas exceções, há que se ressaltar algumas delas, tais como: água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia; alguns nomes de espécies botânicas e zoológicas, tais como bem-te-vi, cana-de-açúcar, joão-de-barro; e alguns adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como, por exemplo, mato-grossense-do-sul, entre outros.
Quando falamos acerca das novas mudanças é sempre louvável compreendermos que temos até o ano de 2012 para nos adequarmos a elas. Entretanto, quanto mais cedo o fizermos, mais nossa performance linguística se evidenciará de forma plausível.
Voltando ao caso em que “dia a dia” se refere a um substantivo, obviamente que se trata diretamente da morfologia. Quanto à sintaxe, tal expressão pode assumir outros posicionamentos, tais como:
Sujeito:
O dia a dia daqueles peregrinos é árduo.
Objeto direto:
Consideramos seu dia a dia muito atordoado.
Adjunto adnominal:
Esses são trajes específicos, destinados ao uso no dia a dia.
A outra expressão que, independentemente de quaisquer mudanças, sempre foi grafada sem o uso do hífen, diz respeito à locução adverbial, fazendo referência a todos os dias, diariamente. Em se tratando de aspectos sintáticos, dizemos que ela ocupa a função de um adjunto adverbial de tempo. Vejamos, pois, um exemplo que bem representa tal ocorrência linguística:
Casos de corrupção, em todas as esferas sociais, aumentam dia a dia. (diariamente) Inferimos que o adjunto adverbial indica a circunstância expressa pelo verbo aumentar (aumentam).
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