VERBO
É a palavra que indica ação, estado, fenômenos da natureza e outros processos como ocorrências, desejos, mudanças de estados. Fazemos uso dos verbos cotidianamente, mesmo assim, quando, na escola, temos de estudá-lo há sempre um elemento assustador: a sua conjugação. Ou melhor, entender o processo da conjugação; como os verbos são flexionados.
Comecemos por uma visão “panorâmica” dos verbos; depois, estudaremos os pontos mais significativos para o Vestibular.
Flexões:
número (singular ou plural);
pessoa ( 1a, 2a ou 3a);
tempo (presente, pretérito e futuro);
modo (indicativo, subjuntivo e imperativo e formas nominais);
voz (ativa, passiva e reflexiva).
Vamos entender como se processam essas flexões (mudanças) e por que são importantes na língua.
Modo
Indica a atitude do falante em relação ao fato que se comunica.
Indicativo: refere-se aos fatos considerando-se que eles ocorreram, ocorrem ou ocorrerão.
Eu comprei aquela roupa.
Subjuntivo: o fato é considerado como possibilidade, um desejo, uma suposição.
Talvez eu compre aquela roupa.
Imperativo: o fato é considerado como uma ordem, um conselho.
Compre aquela roupa!
A partir do entendimento de como usamos os modos, vamos estudar os tempos.
Tempo
Localização do fato no tempo. As flexões de tempo e modo estão associadas:
No Indicativo
Presente: exprime um processo simultâneo ao ato da fala.
Ocorre que esse tempo poderá ter o valor de um presente narrativo ou histórico, como se
fosse o pretérito perfeito.
Um exemplo: “Em 1808, a família real desembarca no Brasil.”
Também poderá o Presente apresentar-se com valor de futuro, conforme veremos no estudo sobre os aspectos verbais. Ou, ainda de um algo que seja costumeiro, habitual.
Exemplos: Amanhã eu ligo para você.
“Todo dia ela faz tudo igual...”
Pretérito
Imperfeito: exprime um processo passado com duração no tempo. “Ela me esperava no portão”.
Principalmente na linguagem coloquial, o Imperfeito pode ser usado com valor de futuro do pretérito. “Se eu tivesse mais intimidade com o grupo, eu o chamava para o passeio.
Perfeito: exprime um processo passado, totalmente concluído. “Stop./ A vida parou ou foi o automóvel?”
Mais que perfeito: exprime um processo anterior a um processo passado. Exemplo: Antes de encontrá-la na festa de ontem, eu falara com ela sobre o que vestiríamos.
Em orações optativas, é comum ser usado o Mais-que-perfeito: Quem me dera ganhar na loteria!
Futuro
Presente: exprime um processo posterior ao momento em que se fala. “E cada verso meu será pra te dizer ...”.
O Futuro do presente pode ocorrer com valor de presente, mas expressando dúvida, probabilidade. Exemplo: Em minha carteira, deverei ter o suficiente apenas para pagar agora meu ingresso...
Conhecemos ainda o Futuro do presente sendo usado com valor de imperativo. Exemplo: “Não roubarás”.
Pretérito: exprime um processo possível no passado. Exemplo: Eu seria feliz, caso tivesse mais dinheiro.
O Futuro do pretérito exprime, ainda, uma hipótese, probabilidade, incerteza. Pode ocorrer com valor de presente, exprimindo modéstia ou cerimônia. Exemplo.: Você, por favor, poderia passar-me o adoçante?
No Subjuntivo
Presente (ame)
Pretérito imperfeito (amasse)
Futuro (amar)
Imperativo- Presente - afirmativo (ama)
negativo (não ames)
Formas nominais são aquelas que, além de possuírem valor verbal, podem exercer a função de nomes. Há, ainda, três formas nominais:
gerúndio – ndo (amando)
particípio – regulares (amado) e irregulares (aberto).
infinitivo - -impessoal (amar) e pessoal (amarmos).
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